2012
Durante a jornada dos ateneus que procuravam as arcas dos
antepassados na busca de artefatos famosos e de riquezas nobres, o calculo
eternos das condições áridas do tempo fizeram os ateneus esquecer-se de quem
eram suas historias, de quem eram suas roupas, de quem eram suas religiões, de
quem eram suas culturas, de quem eram seus ouros e de quem eram seus espíritos.
No escuro esquecimento de si mesmo eles vagaram para as montanhas das azuis
escuras, calmo como gelo e quente como larva, os ateneus não agüentaram,
morreram fracos e cansados, mas a busca ainda continuava, pois seus espíritos
vagavam por lá.
Naquele vale todos os homens que vagam em busca da fortuna dos
ateneus acabavam nas gargantas das montanhas azuis escuras. Um dia uma mulher desesperada
buscava seus filhos que foram em busca do tesouro, sendo sensitiva a tudo,
escutava sem parar “Procure a nossa fortuna! Procure tudo que resta de nós!
Procure a alíquota de nossas Almas!” , Mas a mulher continuava em frente ao amor aos
seus filhos, no instante colapso de tontura, o pessimismo abriu seu coração
dizendo para si “Eu não vou encontra os meus filhos! Eles já estão mortos.”,
sua saída foi voltar para casa, no meio do caminho de volta seus filhos
apareceram como fantasmas, à mãe correu diante deles, mas não conseguia
tocá-los, um deles gritou em uma voz que misturara com o vento gelado “Mãe! O
que adianta procurar e achar se o pessimismo e a falta de fé da senhora
atrapalha o progresso dessa viagem. A senhora é como os ateneus que perderam
suas historias e seus reconhecimentos, só o ouro basta para eles. Para a
senhora só seus filhos bastam? Não procure outra vez, tenha fé e lute para
viver feliz sem a nossa presença!”, a mãe chora de tristeza, negando a perca de
seus filhos, ela se deita no chão gelado, mas ao perto de se congelar por completo,
se levanta cantando uma oração, segue em frente acreditando na fé que resta, o
pensamento de achá-los começa a crescer e cada vez mais fundo o vale fica,
diante daquela escuridão um rio transborda quente na cachoeira dentro da
caverna, um líquido escuro queima em um buraco acima, parecia que havia séculos
de fogo naquele lugar, ela pega uma pequena tocha pendurada em uma armação de
ferro, acende e caminha ao rastro do rio, poucos minutos observa uma grande
serra de ouro, seus filhos estavam sentados em cadeiras douradas, seu choro
parecia ser eterno perante a imagem de seus filhos, um ateneu sábio aparece
para aquela mãe desesperada falando “Filha! Escolher é preciso na vida, então
irais escolher aquém? O corpo de seus filhos ou o ouro presente dos ateneus?”
ela responde “Para que eu precise do ouro se eu perdi meus filhos amados? Para
que eu preciso de seus corpos, pois suas almas já se foram? Gostaria muito de
meus filhos vivos, porem sei que isso é impossível, mas pedirei sim ao senhor
um desejo. Gostaria que os Ateneus que assombram os vales e fazem os aventureiros
desejarem seus ouros fossem perdoados em nome de Deus, que seus espíritos descansassem
nas mãos dos anjos.” O ateneu sábio aproximou de nobres homens celestiais e
falou para a mulher em sua frente “Mesmo com a morte trágica de seus filhos,
mesmo com a riqueza máxima da terra, você prefere salvar outros. Que assim
seja, vamos ampará-los, já que eles escutaram a sua misericórdia e abriram as
energias para nos aproximar. Mulher, agradecemos suas orações. Vá em paz com
Deus!”.
A mulher acorda em uma grande rocha junto com os corpos de seus filhos,
o pai chega chamando-a, perguntando onde estará todo esse tempo, muitos daquela
vila ajudam a mãe e o pai a carregar seus filhos, o enterro foi lindo e
esperançoso, já que foram os únicos a voltarem daquela terrível viagem, à vida
continua naquela vila, os moradores renovam suas esperanças, o céu ilumina com
a caridade de seus raios e a fé aumenta a vontade do povo de ser bom, a bondade
reina na vila e todos comemoram com paz, amor e felicidade. Ainda a
dificuldade, porem muitas serão superadas com grande bença, a alegria do amor
reina, assim Deus envolve cada vez mais a vila que se encontra agora iluminada
deixando para traz as nuvens e as neblinas frias.
2012 será assim, um ano de provas e expiações, que os
caminhos da ambição e da maldade se apagarão e reinará a felicidade e alegria
dos povos, ainda haverá muita coisa para fazer, porem o objetivo não será o
tesouro que todos querem achar, mas sim a felicidade do próximo, inconscientemente
já sabemos que a felicidade de todos é o verdadeiro caminho para paz na terra,
Jesus governará mais alegre esse ano.
Colocado no papel por Jonas Arcelino de Macedo
M.S.