sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Pela fotografia

Pela fotografia é que o mundo se descobriu, transformada em filmes, noticias e obras de artes.... Pela fotografia foi onde a humanidade viu seu rosto em diversos lugares, na riqueza, na pobreza, na aventura e na miséria... Pela fotografia o homem não só coloca sua natureza material em uma folha, coloca seu espirito em vivencia com seu corpo naquele momento magico da foto...

Homenagem do Google aos 224º Aniversários de Louis Daguerre:
http://www.google.com.br/

1ª Fotografia de sempre a um ser Humano

Numa visita ao blogue da Petapixel fui presenteado com esta curiosidade. Talvez esta fotografia do Templo de Boulevard em Paris, feita em 1838 por Louis Daguerre, seja a primeira fotografia a incluir um ser Humano.




Louis Daguerre foi o inventor de um processo de fotografia chamado daguerreotipia. Este processo permitia a criação de uma fotografia sem necessidade de negativo. Esta imagem teve necessariamente um período de exposição superior a 10 minutos, o que fez inevitavelmente com que todas as pessoas, carros, carroças e outros elementos móveis desaparecem do cenário. No entanto, porém, no canto inferior esquerdo está um homem que apenas conseguiu ficar em cena, porque estavam-lhe a engraxar os sapatos no momento. Ora esta operação demorou mais tempo que o período de exposição, como tal ficou para sempre registado.

É curioso que tal aconteceu apenas e só por um momento de pura sorte. Pena que provavelmente nunca se irá saber a sua identidade.

fonte: Public Radio Finances
http://www.maisnet.net/tag/louis-daguerre/

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Abandonado




O tempo é meu amigo às vezes
No rastro da morte cumpro meu dever
A faca e o queijo estão lá
Só preciso você pra fugir

Olhos outra vez
Sinto a sede de querer
Navegar nessa vida
Com seus olhos profundos

Digo ola para minhas mãos
Digo ola para os meus pés

Abandonado

Abandonado pela sorte de sorrir
Querendo o sofrimento dessa incrível jornada
No teto o gato arranha o sofá
No chão vejo públicos pervertidos

Olhos outra vez
Sinto a sede de querer
Navegar nessa vida
Com seus olhos profundos

Digo ola para minhas mãos
Digo ola para os meus pés

Abandonado

Abandonado pela vida que faz
As pessoas sofrerem, mas que sorte delas
Em busca de um sufoco amargo que faz
A vida se tornar mais feliz nesse infeliz

Olhos outra vez
Sinto a sede de querer...

Infelizes olhos que o tempo faz chorar
De dor, de solidão, de não ter ninguém para amar

Abandonado pela sorte
Mas sabendo que tenho que me amar para amar alguém


Colocado no papel por Jonas Arcelino de Macedo 04/11/2011