terça-feira, 3 de janeiro de 2012

2012



2012

Durante a jornada dos ateneus que procuravam as arcas dos antepassados na busca de artefatos famosos e de riquezas nobres, o calculo eternos das condições áridas do tempo fizeram os ateneus esquecer-se de quem eram suas historias, de quem eram suas roupas, de quem eram suas religiões, de quem eram suas culturas, de quem eram seus ouros e de quem eram seus espíritos. No escuro esquecimento de si mesmo eles vagaram para as montanhas das azuis escuras, calmo como gelo e quente como larva, os ateneus não agüentaram, morreram fracos e cansados, mas a busca ainda continuava, pois seus espíritos vagavam por lá. 

Naquele vale todos os homens que vagam em busca da fortuna dos ateneus acabavam nas gargantas das montanhas azuis escuras. Um dia uma mulher desesperada buscava seus filhos que foram em busca do tesouro, sendo sensitiva a tudo, escutava sem parar “Procure a nossa fortuna! Procure tudo que resta de nós! Procure a alíquota de nossas Almas!” ,  Mas a mulher continuava em frente ao amor aos seus filhos, no instante colapso de tontura, o pessimismo abriu seu coração dizendo para si “Eu não vou encontra os meus filhos! Eles já estão mortos.”, sua saída foi voltar para casa, no meio do caminho de volta seus filhos apareceram como fantasmas, à mãe correu diante deles, mas não conseguia tocá-los, um deles gritou em uma voz que misturara com o vento gelado “Mãe! O que adianta procurar e achar se o pessimismo e a falta de fé da senhora atrapalha o progresso dessa viagem. A senhora é como os ateneus que perderam suas historias e seus reconhecimentos, só o ouro basta para eles. Para a senhora só seus filhos bastam? Não procure outra vez, tenha fé e lute para viver feliz sem a nossa presença!”, a mãe chora de tristeza, negando a perca de seus filhos, ela se deita no chão gelado, mas ao perto de se congelar por completo, se levanta cantando uma oração, segue em frente acreditando na fé que resta, o pensamento de achá-los começa a crescer e cada vez mais fundo o vale fica, diante daquela escuridão um rio transborda quente na cachoeira dentro da caverna, um líquido escuro queima em um buraco acima, parecia que havia séculos de fogo naquele lugar, ela pega uma pequena tocha pendurada em uma armação de ferro, acende e caminha ao rastro do rio, poucos minutos observa uma grande serra de ouro, seus filhos estavam sentados em cadeiras douradas, seu choro parecia ser eterno perante a imagem de seus filhos, um ateneu sábio aparece para aquela mãe desesperada falando “Filha! Escolher é preciso na vida, então irais escolher aquém? O corpo de seus filhos ou o ouro presente dos ateneus?” ela responde “Para que eu precise do ouro se eu perdi meus filhos amados? Para que eu preciso de seus corpos, pois suas almas já se foram? Gostaria muito de meus filhos vivos, porem sei que isso é impossível, mas pedirei sim ao senhor um desejo. Gostaria que os Ateneus que assombram os vales e fazem os aventureiros desejarem seus ouros fossem perdoados em nome de Deus, que seus espíritos descansassem nas mãos dos anjos.” O ateneu sábio aproximou de nobres homens celestiais e falou para a mulher em sua frente “Mesmo com a morte trágica de seus filhos, mesmo com a riqueza máxima da terra, você prefere salvar outros. Que assim seja, vamos ampará-los, já que eles escutaram a sua misericórdia e abriram as energias para nos aproximar. Mulher, agradecemos suas orações. Vá em paz com Deus!”. 

A mulher acorda em uma grande rocha junto com os corpos de seus filhos, o pai chega chamando-a, perguntando onde estará todo esse tempo, muitos daquela vila ajudam a mãe e o pai a carregar seus filhos, o enterro foi lindo e esperançoso, já que foram os únicos a voltarem daquela terrível viagem, à vida continua naquela vila, os moradores renovam suas esperanças, o céu ilumina com a caridade de seus raios e a fé aumenta a vontade do povo de ser bom, a bondade reina na vila e todos comemoram com paz, amor e felicidade. Ainda a dificuldade, porem muitas serão superadas com grande bença, a alegria do amor reina, assim Deus envolve cada vez mais a vila que se encontra agora iluminada deixando para traz as nuvens e as neblinas frias.

2012 será assim, um ano de provas e expiações, que os caminhos da ambição e da maldade se apagarão e reinará a felicidade e alegria dos povos, ainda haverá muita coisa para fazer, porem o objetivo não será o tesouro que todos querem achar, mas sim a felicidade do próximo, inconscientemente já sabemos que a felicidade de todos é o verdadeiro caminho para paz na terra, Jesus governará mais alegre esse ano. 


Colocado no papel por Jonas Arcelino de Macedo
M.S.