domingo, 4 de agosto de 2013

David - Capitulo I - Abraço Forte




                Em uma era de guerras uma família norte americana vive o dilema de ter o seu chefe de família enfrentando as linhas inimigas, diante de toda aquela agonia um momento de paz trazido pela logística dos superiores daquele exercito, uma visita dos familiares aos seus soldados e comandantes, mostrando assim total segurança e tranquilidade as famílias que viviam longe e não sabiam as condições que seus parentes presenciavam todo dia. 
                Um desses comandantes é pai de três filhos e uma bela esposa, seu nome aqui na historia é Washington, comandante das forças armadas, sempre ativo para honra seus compromissos de patriota, porem seu grande medo é vê sua família sem condições financeira como vivera no passado nos subúrbios pobres de seu país, por causa da cor negra foi muito sacrificante para seus avós e seus pais, agora com a oportunidade em vista ele juntara condições melhores para sua família que já tivera resultados com uma linda casa grande e incríveis aparelhos eletrônicos, porem para eles faltava sempre o mais importante, o pai deles.
                Em um avião de grande porte com incríveis motores desce para diante de milhares soldados e comandantes na base área daquele país, muitas pessoas saem do avião de forma ordenada e calma, aos poucos eles chegam para cumprimentar seus parentes fardados, o comandante Washington abraça seus filhos e sua mulher com força demonstrando a saudade que tivera, seus filhos empolgados abraçam, falam das notas na escola, da televisão nova no quarto, do vídeo game novo na sala e perguntam de sua volta, o pai explica para eles que não demorará muito a sua volta, diante te tanta agitação o olhar para sua mulher é a paz dentro do seu coração, ela lhe da um beijo discreto já que estava na frente dos meninos e pergunta onde pode colocar a cesta de piquenique que trouxe, o comandante mostra as mesas que tem espalhadas naquele campo que parecia mais uma cidade planejada com varias praças floridas e ornamentadas.
                Eles sentam em uma mesa bem próxima as arvores, perto de outras varias mesas que seriam ocupadas por soldados e seus familiares, parecia bem barulhento, mas não incomodava aquela família. Depois de comerem uma bela torta salgada que só aquela mulher sabia fazer o comandante agradece a Deus mais uma vez por ter terminado aquela refeição que parecia que não teria a séculos, pois se tratava da comida de sua mulher e isso ele teria sempre no seu coração a companheira como amiga, leal, amante e excelente cozinheira, mas alem da torta e outros quitutes do almoço sua mulher trouxe um bolo de chocolate e muitos biscoitos para seu marido que comera a metade o resto guardara para a semana longa sem eles.
               
                Diante de toda aquela segurança os meninos brincava com outras crianças, antes de começar qualquer brincadeira é costumes as crianças se perguntarem os nomes, os três  foram os primeiros:
                - Meu nome é David e tenho oito anos, esse é meu irmão Lucas de seis e Mateus de quatro anos. Vocês estão brincando de que?
                - Meu nome é Andrew e tenho nove anos. Estamos brincando de guerra, quer brincar?
                - Como é isso? - David -
                - É simples! Pegue um graveto e imite uma arma como do nossos pais, quem for pego no esconderijo estará morto. - Andrew -
                - Parece bem legal. Vocês querem brincar irmãos? - David -
                -Irmãozinho, acho que a gente vai ficar com a mamãe, tem muita criança grande. - Lucas -

                David leva os seus dois irmãos ao encontro de seus pais, eles estavam lendo a bíblia  e chamou os seus filhos para acompanhar a leitura ate o fim, sem nenhum receio David ficou com eles vendo as outras crianças correrem no campo brincando, mas sem atrapalhar sua concentração na Bíblia cristã. No fim da leitura David foi quem fez a oração que foi muito bonita dizendo:

                "... Pai do céu, proteja meu pai de todo mau, de todo ferimento, de toda guerra e traga a paz para ele e para toda nossa família. Que essa guerra acabe, pois queremos nosso pai de volta pra casa, mas além disso desejamos que todos os homens da terra sejam amigos ou até mesmo melhores amigos. Papai do céu, dê forças a minha mãe de cuidar da gente sozinho e que se um de nós três sai por ai e se perde, ela sempre terá o senhor papai do céu para guia-la, pois o maior medo dela é de perde papai e a nós, mas com o senhor temos todos nós, pois somos uma família que nunca vai se separar, por causa de amar meus irmãos Lucas e Mateus, e amar meu papai e minha mamãe. Sinto saudade do meu papai. Amém!"

                As lagrimas do Comandante Washington e de sua esposa eram enxugadas, seu filho David pede desculpa por te feito eles chorarem, sua mãe explica para os seus filhos aquelas lagrimas:
                - David, Lucas e Mateus, estamos chorando porque vocês são belos anjos que Deus deu para a gente cuidar e essas lagrimas são de alegria por esse fato tão abençoada.  Resumindo estou chorando porque eu e seu pai ama vocês de todo coração e alegria.
                - Então quando a gente fica alegre de mais a gente chora? -Lucas - Pensei que era quando a gente fica triste.

                De lagrimas saíram risos pela inocência do filho Lucas, David entendia um pouco aquilo e cochichando explicou para seus irmãos.
                - Irmãos. Os adultos choram quando estão alegres por causa da falta de fantasia.
                - Fantasia? O que é isso? - Lucas -
                - É algo que temos na infância, na nossa imaginação. Você já viu algum adulto assistir desenho? - David -
                - Lá em casa não e quando a mamãe assiste com a gente ela dorme. - Lucas -
                - É isso! Quando a gente crescer vamos perde a fantasia e deixar de ter alegria nos desenhos e na imaginação, ai quando a gente tiver alegria a gente vai chorar como eles.
                - Ah! Ta certo irmãozinho. - Lucas -
                -  Da abraço "Dadi" - Mateus -
               
                David coloca seu irmão Mateus no colo, abraça Lucas com força e se prepara para rezar o pai nosso com seus pais. Depois daquela linda oração ensinada pelo Mestre Jesus o David pede para brincar com as crianças o pai e a mãe deixam, Lucas e Mateus brincam com alguns brinquedos perto dos pais e não sentem a necessidade de ir com David.

                Andrew esta contando de um até cem numa árvore quando David chega perguntando "Posso brincar?" o Andrew sem demora chama todo mundo e diz para David que ele é o novo contador. David conta todos os números e sai atrás dos seus novos amigos com um galho na mão, ele encontra a maioria fazendo sons de tiro assim "PÂE!PÂE!" fingindo que era um soldado achando seus inimigos em cima das arvores e em baixo das bancadas, mas agora é a vez dele de se esconder, ele olha para todo aquele campo e vê no portão central um ótimo lugar para se esconder pois era longe, perto dos soldados que estavam em guarda e fácil de correr quando fosse achado. David se aloja detrás de um aparelho para o ar-condicionado, ele não percebe, mas as crianças param de brincar, pois já era a hora de recolher. O comandante Washington procura seu filho gritando seu nome, depois de quinze minutos ele pede para os soldados acharem seu filho, o comandante vai para dentro de seu quarto onde ficaria também sua esposa e seus filhos, lá ele pergunta por David sua esposa fica desesperada pois também pensara que estava já com seu marido. David esta brincando com três pedrinhas no chão esperando para seus amigos novos lhe acharem quando um alerta foi acionado, com medo não sai daquele lugar, fica lá congelado sem saber o que fazer, antes deles irem para aquele campo houve um treinamento, porem não houve nenhuma instrução aonde era para se esconder, David então achara que esta em um lugar seguro. O Comandante Washington é avisado que tropas do inimigo estão tentando força a entrada nas barreiras de proteção que ficava quilômetros dali, pareciam que eles sabiam por alguém que os soldados estavam vulneráveis por causa da visita de seus parentes, porem não haveria risco naquele local, pois em anos nunca aconteceu nada, já tivera ataques dos inimigos mais fortes  e nada aconteceu, mas o alerta foi ligado precocemente para tomar então a melhor solução que é embarque e proteção imediata dos familiares. Porem algo inevitável aconteceu, como um fantasma um homem postasse cheio de sangue agarrado ao portão central, estava cheio de dinamite pronto para explodir, os guardas do portão não sabiam o que fazer atirar ou fugir, o homem bomba falava muito sem parar com olhos arregalados, suando e sangrando muito, David vê toda aquela confusão bem pertinho por uma brecha nos ferros daquela armação, o Comandante Washington é chamando imediatamente, ele pede para os soldados saírem de perto daquele homem, chama pelo radio uma equipe ante bomba e um atirador de elite para longos alcances, os dois chegam imediatamente, o homem bomba gritava com desespero e não parava de falar agarrado no portão e é nessa hora que Washington vê seu filho a poucos metros do inimigo, na mesma hora seu sangue esquenta e pensa com sigo mesmo "Meu Deus! Meu filho esta ali. Como pode? O que quê eu vou fazer?" na mesma hora um de seus soldados avisa que o homem esta com o detonador nas mãos e esta pronto pra soltar, então como um desesperado pai ele grita aquele homem "Não! Não faz isso!", o homem bomba se ajoelha e começa uma oração, Washington chega mais perto e grita "Amigo! Amigo! Não faz isso! Deixa eu tirar meu filho. Por favor! Por favor!", nesta hora os soldados olham para o garoto atrás da caixa de ferro, o atirador de elite fala para seus companheiro que não pode atirar, pois se o homem bomba solta o detonador tudo em sua volta explode, então eles acreditam que o único jeito é espera a reação do inimigo, ficar imóvel sem movimentos bruscos, com as armas baixadas e torce para da certo tentativa desesperada do seu comandante.
                O Comandante Washington fala com aquele homem ajoelhado olhando toda a cena, ele consegue chegar perto de seu filho David e fala bem baixo para não haver estresse.
                - Filho. Tudo bom?
                - Pai. Estou com medo. - David -
                - Não filho. Vai da tudo certo. Confie em mim. Certo? - O Comandante -
                - Certo! - David -
                - Vou esticar o braço direito e você segura nele com toda sua força. Certo?
                - Hum-hum! - David-
               
                Washington tira sua criança daquele local sem tirar os olhos do homem bomba que estava em uma oração profunda olhando para o chão, David já estava agarrado no coloco de seu pai e os soldados comemoram com gestos discretos, o inimigo vê que aquele soldado não veio para lhe ajudar, mas para pegar o garoto, ele termina a oração e se levanta dizendo na língua do comandante:
                - Americano... Estou aqui para vingar filho que morreu de fome... - Homem bomba soltando o detonador -

...
Continua..


Essa historia foi contada por um garoto em um sonho que tive nesta noite dia 04/08/2013. Os nomes e o tempo da historia será preservado para não haver dilemas com a realidade, o único nome a ser realmente revelado é do garoto que se chama David. 

Se houver erros de português ajudem para ficar melhor a leitura... Abraços... Ficamos com Deus


Jonas Arcelino 04 07 2013