sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Abandonado




O tempo é meu amigo às vezes
No rastro da morte cumpro meu dever
A faca e o queijo estão lá
Só preciso você pra fugir

Olhos outra vez
Sinto a sede de querer
Navegar nessa vida
Com seus olhos profundos

Digo ola para minhas mãos
Digo ola para os meus pés

Abandonado

Abandonado pela sorte de sorrir
Querendo o sofrimento dessa incrível jornada
No teto o gato arranha o sofá
No chão vejo públicos pervertidos

Olhos outra vez
Sinto a sede de querer
Navegar nessa vida
Com seus olhos profundos

Digo ola para minhas mãos
Digo ola para os meus pés

Abandonado

Abandonado pela vida que faz
As pessoas sofrerem, mas que sorte delas
Em busca de um sufoco amargo que faz
A vida se tornar mais feliz nesse infeliz

Olhos outra vez
Sinto a sede de querer...

Infelizes olhos que o tempo faz chorar
De dor, de solidão, de não ter ninguém para amar

Abandonado pela sorte
Mas sabendo que tenho que me amar para amar alguém


Colocado no papel por Jonas Arcelino de Macedo 04/11/2011

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