“O filho não vive sem o pai”
Capitulo II
Trabalho
Para Sempre
Em
uma modesta aldeia na casa de dois belos trabalhadores da vida, a mulher se
preocupa com seu filho doente, seus choros são escutados em todos os cômodos, o
pequeno lavrador tenta deixar sua mulher menos preocupada, mas é em vão. A
senhora daquela pequena casa diz com todo amor do mundo:
-
Meu homem! Meu querido marido. Nosso filho já passou por todas as mãos, desde
médicos caros que ainda não pagamos tudo que devemos e até mesmo curandeiros
esquisitos de nossas percepções religiosas, mas tudo foi em vão, nosso filho
piora cada vez mais. – em lagrimas de dor a mulher toma coragem e pede – Peço
permissão para ir ao querido amado profeta dessa região, eu sei que é longe
daqui, mas faço qualquer coisa pela melhora do meu filho.
O homem se treme todo de ciúmes e pavor, seu
medo é forte, pois não quer perde sua mulher. Pensando assim indaga com todo
rancor:
- Minha mulher. Se acalme, não
se desespere. Eu irei com menino até esse profeta que você tanto ama. Não quero
mulher minha andado nesse mundo perverso como não tive-se homem para proteger.
No outro dia em um jumento o
homem coloca seu filho deitado, a pé sai acenando para seus filhos e sua
esposa. Quase um dia de viajem o pai chega naquele templo que só entrava
homens, uma multidão se encontrava lá dentro, para chegar perto do profeta foi
quase o dia todo, abraçado com seu filho enfim chega ao seu amado.
- Profeta amado! Ajude-me!
Cure meu filho em nome de Deus.
O profeta examina a criança
febril, com olhos de doutor, avalia a temperatura e os cabelos, olha para pai e
descreve:
- Seu filho esta doente, seu
pai pede minha ajuda, porem não vejo sua mãe. Onde está sua esposa?
- Em casa meu mestre, como
qualquer mulher da região, cuidando dos irmãos.
- Então não posso fazer nada.
– o profeta –
- Como assim meu querido amado
mestre? Como assim? – o pai –
- Preciso de sua mulher para
cuidar de mim em casa em quanto eu curo o menino. – o profeta –
O ciúme e o medo de perde
misturam com o ódio e preconceito daquele homem, seus pensamentos repetem sem parar
“Velho asqueroso! Queria minha mulher só para olhar sua beleza! Esse é um falso
profeta. Cuspo vou cuspir em suas pisadas.”, assim sai do templo com a criança
em seu colo injuriado com todo acontecimento.
Na volta passa por alguns profetas e curandeiros, mas nada curava o
menino, em casa dissera que o profeta era falso para sua esposa e que a prova
era a não cura do garoto, assim seguiram chamando médicos e outros, porem o
menino não melhorava.
Passou um mês com a criança
cada vez pior, a mãe chorava pedindo a Deus a cura milagrosa, o pai já não
conseguia ir à lavoura, pois estava em tristes culpas em seu consciente. Dessa
culpa o homem pega seu filho e sua mulher sem demora e vão para a cidade do
profeta, chegando lá dentro do templo muitos homens se assustam com aquela
mulher abraçada com seu filho, eles quiseram bater no marido, mas a desonra
veio nas cuspidas em sua passagem, com muita vergonha chega perto de sua
mulher, do seu filho e do profeta e fala sem pavor:
- Esta aqui minha mulher! Cure
meu filho pelo amor de Deus.
O profeta examina o menino mais uma vez, olha
para a mulher, olha para o homem e passando a mão no cabelo do garoto indaga:
- Ele está pior! Você demorou
muito, agora preciso para sempre de sua mulher, pois estou velho e preciso.
A mulher chora com todo amor e
aceita aquele pedido – Se é para melhora do meu filho, eu ficarei com o senhor
até o fim.
Porem o profeta olha para o
homem e diz. – Não sou tão forte de mudar certos costumes, posso chamar muitos
em um templo, mas não posso passar por isso, pois posso ofender mais o que já
ofendi. Então pergunto ao o marido, pois é ele que manda na família. Posso leva
sua mulher para sempre?
O homem fica com ódio, mas
pelo amor para sua mulher e pelo amor para seu filho aceita a condição, os
homens do templo ficam indignados, mas não podem expulsar aquele profeta de lá,
porque todos os bens do templo multiplicaram depois daquele velho mestre.
O velho profeta segue para sua
casa, lá a mulher coloca seu filho em uma esteira de palha de coco, o homem
segue logo atrás pensando em artimanhas para tirar sua mulher depois da cura de
seu filho. Em um quarto cheio de
presentes e moedas de ouros que são dadas pelo agradecimento dos seus fieis, o
velho pede para a moça tirar todo aquele peso de seu quarto, o homem percebe
que é muito peso e faz aquele trabalho colocando na sala, o velho pega alguns
presente e dez moedas de ouro e da ao marido pelo trabalho. Neste mesmo dia
chega o cobrador de impostos:
- Nobre profeta. Tens o
dinheiro do imposto?
- Nobre cobrado de impostos.
Metade desses bens na minha sala pode ser o pagamento, mas antes que eu lhe
der, quantos anos têm de pagamento? – o profeta –
- Esse todo ouro paga ate o
fim de sua vida e mais uma geração.
- Assim então pode pegar o
pagamento. Porem você ainda não cobrou a esse homem. – o profeta –
- Homem, peço seu pagamento
dos impostos. – O Cobrado –
O marido não reclamou, já que
em seu bolso estava cheio de ouro, quase rico, lhe da uma só moeda.
- Próximo mês eu estarei aqui
para lhe cobra outra vez. – O cobrado –
Neste mesmo dia também chegou
o cobrador de doações do templo, bate a porta do profeta e cobra sua doação:
- Nobre profeta amado. O
senhor tem doações a dar para o templo?
- Já não basta o meu trabalho,
porem não quero entra em discussão. Esse ouro cobre que tempo de doação?
- Cobre até seu fim e o fim de
sua outra geração.
- Assim então pode pegar como
doação. Porem você não vai cobrar a doação desse homem?
- Homem amigo, o nosso templo
precisa de investimentos, peço a doação de seu coração.
O homem mais uma vez não
reclama, pensando que já estava rico, lhe da uma moeda de ouro.
- Próximo mês estarei aqui
para esses corações nobres vim trazer melhores doações.
Passado alguns anos, o menino
melhora, o pai percebe que se quiser viver com sua mulher precisa mora na casa
do profeta, o outro não ligara em ter uma grande família em sua casa. O profeta estava em seu fim e escreve o seu
testamento que não era de muito valor, porem tinha a certa importância dos
cobradores dos impostos e das doações do templo. O mestre amado morre e deixa
sua casa para aquela família, no outro mês o cobrador passa naquela casa.
- Homem. Preciso que me pague
o imposto seu, de seus irmãos e de seus filhos.
- Não preciso pagar, pois foi
você mesmo que dissera que a próxima geração do profeta. Estamos aqui agora,
somos como filho daquele nobre senhor. – o marido –
- Sim. Eu sei que disse isso,
porem lhe digo que em seu testamento é bem claro em dizer que sua esposa é a
única geração, pois ela fez o voto que ficaria com ele para sempre, ou seja, se
ele teve um filho ou uma filha, a sua esposa é filha do nobre profeta.
Assim
o homem que deixara de trabalhar pela fé de nunca mais pagar os impostos pega o
resto daquele pagamento a ao ajudar o profeta e dá como pagamento de um mês de
sua pessoa e de sua família, só não era cobrado o imposto de sua esposa.
No
mesmo dia veio o homem do templo pedindo doações pedindo aquele chefe de
família à doação.
-
Senhor do templo, foi você mesmo que disse que o pagamento daquele tesouro era
o pagamento de sua vida e de outra geração. Então com tu podes pedir para nós?
-
Homem. Pague, pois quem é geração dele é só sua esposa.
Então
aquele tesouro que lhe tinha dado pela ajuda ao carregamento do tesouro do
quarto para sala, foi dado com pena e revolta.
O
homem depois lamenta toda dor de sua frustração, pensaria que iria não ser mais
castigado, porque só sua mulher descansa e ele não, já que fez todo sacrifício.
Sua mulher sai da cozinha limpando os dedos em um pano velho, observa o marido
em relento na mesa na sala, e recebendo uma inspiração que não entende fala
para o marido:
-
Meu homem. Não percebes que eu nunca terminei de trabalhar. Sempre ajudei o
velho mestre e sempre vou trabalhar para você e meus filhos. Além disso, eu vim
para sempre com fé em Deus, com amor a meu filho e com a esperança no profeta.
Você veio para sempre com ódio, ciúmes e com vários planos de sair em um vacilo
do profeta, mas você percebeu que ficando aqui nunca mais precisaria trabalhar,
pois nunca mais iria pagar impostos e nem doações. Meu amando marido, volte
para labuta da vida, no trabalho na lavoura e na amizade de nossa família,
deixe esse egoísmo tolo e volte para o amor de reconquistar novos ensinamentos
da dor dessa vida na terra. Quem sabe um dia você entendera que sempre
precisamos trabalhar mais para sermos perfeito ao ponto de que o trabalho esta
em todas as ações.
Colocado no papel por Jonas Arcelino de Macedo
10/10/2012
Amigos E.
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