Uma senhora rica e poderosa, dona de ações em empresas
multinacionais, convida para um jantar os maiores representantes dos países ricos,
de outras empresas internacionais e de institutos da maior inteligência
cientifica humana. Vários jornalistas ficaram de olhos atentos para o incrível
e elegante jantar e o assunto do momento de todo aquele continente, sem exagero,
de todo mundo era esse imenso espetáculo. Quando perguntam à senhora rica sobre
o jantar e o porquê desses convides importantes, a mesma fala que estava muito
sozinha e queria amigos do mesmo nível seu para um belo jantar.
A entrada do jantar em sua mansão foi das mais incríveis,
com luzes de todos os tipos, um lindo tapete de ouro, muitos fotógrafos e uma
grande multidão no lado de fora. As limusines chegavam, homens e mulheres com
lindas roupas e lindos colares, cada prato valeriam fortunas, as comidas eram
expostos divinamente formando figuras como as lindas cachoeiras de camarões e medalhões
de caviares. Tudo esta perfeito, uma orquestra fazia o ambiente fica mais
agradável e um cerimonialista descrevia todas as ações daquela linda festa. A
maior mesa era da senhora rica, escolhido a dedo todos os seus parceiros, mas
antes ela queria agradecer a vinda de todos e o início do incrível jantar, porem
mesmo com aqueles olhos voltados para ela, suas palavras foram escutadas com
ouvidos vazios e sem verdade, ela percebe que falou para estranhos, em sua mesa
foi a mesma coisa, as perguntas eram sempre voltadas para seu dinheiro, para
suas posses e para o seu poder, tudo que o cercava era mais importante do quê o
que a sua própria pessoa. O jantar acaba e todos saem satisfeitos e felizes com
a vaidade de participar daquele evento.
Na manha seguinte à senhora encontra-se tomando seu café
sozinha, seu mordomo trás seu jornal que destaca em quase todas as partes o
jantar, ela lê a grande maioria das resenhas e o única coincidência dos assuntos
era o vazio de toda festa das pessoas e daquela movimentação, triste e abatida
sai para passear, vê seus empregados arrumando toda aquela bagunça, no portão
ela observa que havia um grupo estranho, era uma família de mendigo, ela vai de
encontro a eles. As crianças avisam os pais sobre a presença da mulher rica, os
pais tenta sair sem muito alarde, mas a senhora chama os, ela pergunta por que
o intere-se em ficar ali no portão, a família responde com vergonha que espera
o lixo, ela pergunta o porquê do lixo, o mendigo fala que a comida dentro deles
e a fome é grande na barriga de seus filhos, a senhora rica pensa um pouco e
com toda estranheza de seu orgulho e de sua vaidade chama os para o almoço, sua
consciência aplaude sua atitude, mas seu preconceito fala alto com gritos em
dizer para si que não era mulher que divide pensamentos com pessoas medíocres,
nesse exato momento da abertura do portão um reporte e um câmera-man pede para
entrar também, que registrar aquela boa ação da senhora, ela pergunta por que a
mídia insiste em registra sua casa, o reporte diz que não é bem sucedido e sua única
opção para não perde o emprego era vim na casa do lindo jantar de ontem para vê
se tinha algum assunto para seu chefe, ela sente pena desses trabalhadores e
também o chama os para almoço.
A mesa é colocada imediatamente pelas cozinheiras e seus
ajudantes, o mordomo diz que ira demorar um pouco almoço, pois ainda era sedo e
pergunta o que ira fazer com toda sobra do jantar, quando a senhora antes de
dizer a ordem de jogar fora olha para a família mendiga e diz para o seu fiel
mordomo para reaproveitar o jantar todo, a comida continuava fresca e saborosa,
de um a um as pessoas pedem licença para pegar o prato na mesa e avançar na
comida, mas antes o pai da família pede um momento de silencio para o
agradecimento para Deus e para aquela mulher rica, a senhora fica encantada com
todo aquele gesto familiar, depois do agradecimento todos se servem, o reporte
é o primeiro a dizer que a comida estava ótima, a senhora olhando todo aquele
lindo movimento de paz e alimentação, chama seu mordomo para almoçar, junto com
as cozinheiras e os ajudantes, todos se sentam satisfeitos na mesa como uma
grande família, só mordomo não entendia toda aquela ação da senhora.
Depois do almoço, ainda sentados a mesa tomando seus líquidos
finais, a senhora pede com todo favor a historia de cada um, a família pobre
diz que eram do interior e por causa de razões climáticas a única saída era vim
à cidade, o reporte nunca tivera um café da manha, almoço ou jantar junto com alguém
depois que seus pais morreram, o câmera-man dissera que trabalhava para manter
a família e sua mãe, pois seu pai estava preso há muito tempo por um assassinato
pelo vicio da bebida, ele estava com medo de perde o emprego, as cozinheiras
dissera que gostava muito da senhora e nunca teve oportunidade de dizer ou
falar qualquer coisa, os ajudantes agradeceram pelo emprego, mas só o mordomo
não falou nada. O mordomo ficou revoltado pela aquela ação doida de sua madame,
não entendia porquê toda essa proposta de se relacionar com pessoas que nem
chegam aos pés dela, a senhora respondeu com toda sua simplicidade que era em
toda vida o melhor momento, o mordomo chorou e pediu perdão, ele nunca teve
coragem mais amava a sua senhora.
A senhora depois daquele dia fez a família de mendigo ter um
lar e os pais ter um emprego em uma de suas empresas, o reporte junto com o câmera-man
fez uma linda entrevista com ela mostrando o almoço depois do jantar, a
reportagem conseguiu dar exemplos para todos e a noticia rendeu pouco, mas foi
a melhor que a senhora rica gostou, os dois conseguiram novas oportunidades e
era sempre convidado junto com parentes para jantar na casa da madame, as
cozinheiras continuaram com seus empregos mais agora eram amigas de sua chefe e
o mordomo perdeu o medo e pediu em casamento sua senhora, a mesma aceitou o
pedido e ela nunca mais ficou sozinha.
Hoje ela pode ter problemas por ser rica e ter muitas
responsabilidades, porem nunca mais ficou sozinha e nunca mais confundiu o que
realmente importa. Ela entendeu que a inteligência mesmo superior não equivale
a moral bondosa das pessoas.
Colocado no papel por Jonas Arcelino de Macedo
Mario Lucas
22/07/2012
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